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Branding Lovers #7 – Um PMM falando de branding

04/11/2022

Nesta entrevista com Felipe Barbosa, Product Marketing Manager no Nubank, exploramos a interseção entre branding e growth, abrindo caminho para uma compreensão mais profunda dessas áreas tão cruciais no mundo dos negócios digitais. Felipe destaca a importância de perceber o branding como um investimento, não apenas como um custo, e a necessidade de equilibrar as métricas de performance com a percepção da marca pelos clientes. Ele ressalta que um branding forte pode reduzir significativamente os custos de campanhas de growth e melhorar a eficácia geral do marketing.

Além disso, Felipe oferece insights sobre o que os profissionais de branding podem aprender sobre growth, especialmente aqueles que vêm de outros mercados e entram no setor de tecnologia. Ele sugere que uma compreensão básica da gestão de produtos pode criar empatia e coesão dentro das equipes, podendo gerar soluções mais eficazes.

Felipe também aborda como o branding pode gerar resultados tangíveis, citando o exemplo do crescente ecossistema de martechs e como as marcas que investem em si mesmas se destacam em um mercado já bem onerado. E encerra com um conselho valioso para os futuros gestores de marca. Leia para conferir.

Felipe Barbosa, PMM do Nubank: unindo branding e growth no marketing

“Uma empresa que não tem a marca forte precisa gerar um volume gigante de conteúdo, comprar palavras etc, enquanto as outras conseguem um excelente resultado com inserções mais estratégicas. Então, quem trabalha com growth precisa entender que precisa realizar um trabalho em conjunto com branding: quanto mais trabalhar marca, mais fácil vai ser pra trazer cliente, vai gastar menos nas campanhas e ter as mensagens certas.”

Felipe Barbosa – product marketing manager @Nubank

O que você acha que toda pessoa de growth deveria saber sobre branding?

Acho que 2 pontos: 

1)  pensar que branding é investimento e não um custo. Eu sempre vi  growth medindo tudo na ponta do lápis e, se não sabia medir, não recebia investimento. Isso começou a mudar com o crescimento da concorrência e as pessoas notarem que as campanhas de growth não traziam mais os mesmo resultados. Uma empresa que não tem a marca forte precisa gerar um volume gigante de conteúdo, comprar palavras etc, enquanto as outras conseguem um excelente resultado com inserções mais estratégicas. Então, quem trabalha com growth precisa entender que precisa realizar um trabalho em conjunto com branding: quanto mais trabalhar marca, mais fácil vai ser pra trazer cliente, vai gastar menos nas campanhas e ter as mensagens certas.

2) precisamos, sim, entender as métricas de performance, mas também a percepção dos nossos clientes e o que eles estão pensando da nossa marca. Pra primeira tem várias ferramentas que fazem isso e pra segunda tem que haver uma rotina de estudo pra entender essa percepção e olhar juntos esses resultados, times de growth e times de branding.

O que pessoas de branding deveriam aprender sobre growth?

Principalmente pessoas de branding que vem de outros mercados e entram no mercado de tecnologia tem que entender o que move as decisões e o racional da pessoa de produto e growth. Isso cria uma empatia dentro dos processo de decisão e criar um time mais coeso e soluções mais aplicáveis. Normalmente, eu recomendo só estudar um pouco sobre gestão de produto, porque ela já tem uma boa base de marketing e acho que pode ser uma boa conexão.

Como você tem visto que branding traz resultado?
Eu gosto de mostrar um gráfico que a Chiefmartec lança todo ano com o crescimento do ecossistema de martechs. Hoje, existem 10 mil produtos de tecnologia disputando a atenção e o orçamento só dos times de marketing. Se você não pensar sua marca, você vai ficar perdido e sem visibilidade. IBM, Microsoft, Windows, Hubspot, RD, Twilio… O mercado de software virou aquela prateleira de supermercado cheia de molho de tomate: a que mais se destaca é a que mais investe em marca.

Uma mensagem na garrafa para os próximos brand managers:
Se aproximem das pessoas de produto! Chamem pra conversa, especialmente se a empresa ainda é o produto. Faça isso de forma proativa e rotineira.


Conteúdos inspiradores recomendados pela nossa comunidade pelo Felipe Barbosa

  • O mapa de crescimento das marteches edição de 2022 feito pela chiefmartech
  • O livro Lean Product Playbook do Dan Olsen
  • O livro Loved, da Martina Lauchengco
  • O perfil do Shreyas Doshi, ex-PMM na Stripe, Twitter, Google e Yahoo

Branding Lovers é nosso papo com entusiastas de branding e que estão fazendo a diferença a diferença gerindo marcas dentro das empresas. Assine nossos conteúdos pra ficar por dentro e se inspirar com as próximas entrevistas.

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